Favelização do sonho americano

peak oil urban planning photo
Photo credit: Warren McLaren / inov8


O sonho americano foi construido tendo sempre uma casa sem muros em um bairro residencial. A ferramenta para esse sonho foi o carro, para levar a família para os estacionamentos mais longínquos em busca das necessidades mais básicas. Fosse um hambúrguer ou o café da manhã.

Esse modelo chegou com restrições ao Brasil, principalmente nos arredores de São Paulo. Com municípios dormitórios para a classe média. Seja a Granja Viana em Cotia, ou Alphaville em Barueri e Santana do Parnaíba.

No entanto o modelo norte-americano está caminhando para uma realidade brasileira. Por aqui a regra para a periferia é que sejam bairros, e cidades inteiras, que servem de dormitório para as classes menos favorecidas. Por lá a própria dependência dos carros está aos poucos favelizando os suburbios. É favelização do sonho americano, tendo como maior exemplo a cidade de Detroit, onde casas maravilhosas e longe do centro urbano perderam totalmente seu valor e caem aos pedaços ou são invadidas por moradores de rua.

Um estudo recente na Austrália, para onde o sonho americano também se alastrou, mostra que o futuro das zonas suburbanas dependentes do automóvel é sobrio. Para ler mais, visite o artigo: